Após a manutenção de boa parte do elenco do ano anterior, os vinte anos de lançamento do álbum Temple of shadows, do Angra, fez o diretor buscar um texto que acabou não subindo ao palco de 2019, a fim de que finalmente tivesse a oportunidade de vê-lo realizado. Assim, Joshua em perigo chegou ao público após sete meses de produção, ensaio em tempo duplicado, novas coreografias com uma nova coreógrafa e a ovação de quatro públicos distintos.
Neste ano, além da apresentação final, três colégios receberam uma peça com temática sensível para quem foca na religião católica. No entanto, a percepção de que o enredo trata sobre situações humanas que se aproveitam da religiosidade para seu bel-prazer, os questionamentos se centraram nas disputas de poder e na busca pela verdade do protagonista.
Também foi a primeira vez que a apresentação contou com convidados musicais ao vivo: a dupla Dan Rubin e Cristiano Schmidt, a Metalverse Acústico, representaram a música Late redemption, no julgamento de Joshua.
Sinopse: Joshua é o maior guerreiro que a Igreja Católica teve em toda a Idade Média. No entanto, seria possível manter sua honra vinculada a uma instituição que parecia não representar sua fé? O que seria possível fazer para que se mantivesse com sua crença e se voltasse a quem acolheu sua espiritualidade? Uma nova guerra lhe mostraria em seguida.
JOSHUA EM PERIGO
Texto de Lucas de Melo Bonez, baseado no álbum Temple of shadows, do Angra.
Elenco: Isadora Becker, Pedro Corrêa, Rafaela Krieger de Aguiar, Laura Pacheco, João Miguel Junges, Amanda Vasconcellos, Cecília Gandin, Madu Remião, Renato Freitas Neto, Isac Lopes, Henrique Finatto, Mari Wagner e Giovanna Costa.
Narração inicial: Julia Bellomo.
Trilha sonora: seleção de músicas do álbum Temple of shadows, do Angra.
Sonorização: Fernanda Fávero.
Iluminação: Pati de la Rocha.
Coreografias: Camila Canani.
Direção cênica: Bolívar D’Andrea.
Direção geral: Lucas de Melo Bonez.
Apresentações: Colégio Maria Imaculada (22 de outubro), Colégio Rainha do Brasil (28 de outubro), Colégio Nossa Senhora da Glória (30 de outubro) e a versão final no Teatro do SESC (24 de novembro de 2024).